“Ser” Feminino: o seu papel é o que você escolher ser!

Vivemos numa sociedade em que as pessoas usam máscaras sociais para serem aceitas e respeitadas, mas o que esquecemos é que viemos neste mundo para sermos o que somos. Cada um carrega consigo uma essência que é única, mas na busca pela aceitação social nos mascaramos para atendermos às expectativas que nos impõem. Exige-se do homem uma postura de força e virilidade, já da mulher exige-se sensibilidade e submissão aos anseios masculinos. Tais posturas são rótulos que limitam as verdadeiras potencialidades, pois todos temos poderes imensuráveis enquanto seres humanos. Será preciso voltar ao passado para entendermos em que momento da formação humanística foram definidas as limitações de tarefas, tanto para homens, quanto para mulheres. Temos que considerar que a história foi sendo adaptada de acordo com a realidade de cada época. Cabe comentar que a mulher sempre sofreu opressão social, sendo obrigada a restringir sua vida ao seio familiar, ou seja, sempre teve que assumir a máscara da mulher recatada, mãe e esposa dedicada, tinha que se abster de sonhar e fazer suas próprias escolhas, pois deveria atender ao papel social que lhe foi designada. No entanto, atualmente essa imposição feita à condição do ser feminino, mudou, pois na atual conjuntura temos movimentos que discutem a representatividade de gênero de forma mais justa e igualitária. A bem da verdade, faço a presente análise sobre a mulher em tempos de antanho para repensarmos sobre o motivo pela qual o feminismo e o machismo criaram uma cratera nos relacionamentos modernos. Observo que há possibilidade de mudarmos a competitividade entre homens e mulheres para transformá-los em forças equivalentes, pois ambos são de igual importância. Não precisamos medir força bruta, inteligência, produtividade, racionalidade e sensibilidade, pois não há superioridade de gênero, ou pelo menos não deveria haver. Essa concepção baseia-se numa construção cultural arcaica. Sabe-se que o feminismo foi criado para contrapor essa visão limitante do ser feminino e, inicialmente, visava a igualdade entre os gêneros. Não pretendo, nesta reflexão, abordar as questões políticas e filosóficas do embate entre machismo x feminismo, o que almejo, na verdade, é incitar a sociedade a repensar sobre a real importância do homem e da mulher na construção social, nesse aspecto incluo todas as diversidades de gênero, pois somos uma sociedade plural. Viso estimular a importância da aceitação do ser, como um todo, seja homem ou mulher, no processo de transformação social para vivermos num mundo melhor. Reconhecendo que todos somos fortes, extirparemos a relação de dominação, violência e coisificação do ser feminino.  Vamos dar um basta nos padrões impositivos que nos obrigam a cumprir um papel social, que mascara a nossa verdadeira personalidade e oprime os nossos sentimentos. É imperativo libertar-se das amarras da opressão social, escolha ser quem você realmente quer ser! Escolha ser feliz!

Verônica Rivas

“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem…” Simone de beauvoir

“A minha liberdade não deve procurar captar o ser, mas desvendá-lo” Simone de Beauvoir

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